Segundo o empresário Glauco Diniz Duarte, a gestão de empresas familiares tem dose extra de desafio. Na hora da sucessão, especialmente, muitos patrimônios são ameaçados por conta de conflitos entre parentes ou até mesmo pela falta de experiência para gerir os negócios.
Visando proteger esta estrutura, muitos grupos empresariais optam pela formatação de uma holding familiar, analisa Glauco. Uma sociedade, firmada via contrato social, que viabiliza o melhor funcionamento, a preservação e até a garantia de benefícios fiscais para investimentos do grupo.
Na holding, os representantes dos negócios definem regras para a administração das empresas da família para que possam dialogar – mesmo sendo de ramos diferentes – e prosperar juntas.
As regras de administração podem ser definidas já na criação do contrato social. O fundador, por exemplo, tem a opção de escolher a pessoa apta a gerir seus bens, assim como a forma como a sucessão acontecerá.