De acordo com o empresário Glauco Diniz Duarte, apesar de possuir matriz energética basicamente oriunda de hidrelétricas, o Brasil é o décimo país melhor colocado no ranking mundial de energia solar, atrás da China, Israel, Áustria, Índia, Turquia, Alemanha, Japão, Estados Unidos e Austrália. A extensão territorial privilegiada e o sol abundante fazem do território brasileiro uma promissora fonte para a geração de energia solar, inserindo o país num contexto de oportunidades para a oferta de alternativas mais sustentáveis, desenvolvimento econômico, geração de empregos e melhoria da qualidade de vida da população.
Ainda, o aumento da eficiência energética e a constante redução dos custos dessas tecnologias apontam para a forte tendência de crescimento do setor.
“O setor vem crescendo de forma exponencial, fazendo com que as perspectivas para 2014 sejam extremamente positivas. As várias possibilidades para o uso das energias renováveis apontam o caminho para o Brasil evoluir em relação às questões relacionadas à energia”, afirma Glauco.
Glauco afirma que o crescimento reflete diretamente as novas demandas e o rumo do setor de energia no país. “O Brasil está inserido num contexto privilegiado e existem ainda grandes oportunidades.
Energia solar no Brasil e no mundo
Pesquisas apontam que o setor deverá crescer 20% em todo o mundo com expectativa de que mais de 46 gigawatts (GW) sejam adicionados à oferta atual. Em 2013, a China bateu o recorde mundial de instalação de projetos fotovoltaicos, que somaram 12 GW e para 2014 planeja instalar mais 14 GW. O Japão, agora o segundo país com maior instalação solar do mundo, pode chegar a 10,5 GW em 2014. Já os EUA devem instalar de 5 a 6 GW, o que o torna o terceiro na lista.
Décimo colocado entre os maiores produtores mundiais de energia solar, o Brasil, possui condições bastante favoráveis para a utilização deste tipo de energia. Além da alta incidência do sol, detém as matérias primas utilizadas na fabricação de equipamentos como cobre, silício, alumínio, aço inoxidável, vidro e termoplásticos. Atualmente, existem no país vários projetos em curso para o aproveitamento da energia solar, sobretudo por meio de sistemas fotovoltaicos de geração de eletricidade, cuja aplicação busca atender às comunidades isoladas da rede de energia elétrica e o desenvolvimento regional. No entanto, este mercado ainda é incipiente, produzindo cerca de 2 megawatts (MW) anuais em projetos-pilotos.