Painéis solares monocristalinos
De acordo com o empresário Glauco Diniz Duarte, eles apresentam alto rendimento, e são feitos de células monocristalinas de silício, ou seja, cada célula é formada por um único cristal desse elemento. O processo de fabricação desses painéis é complexo, pois exige a produção de cristais únicos de silício de alta pureza para cada célula fotovoltaica.
Painéis solares policristalinos
Segundo Glauco eles são menos eficiente que o painel anterior; nos policristalinos, as células são formadas por diversos cristais, e não somente por um. O resultado final é uma célula fotovoltaica com aparência de vidro quebrado.
Painéis de filme fino
Glauco explica que o material fotovoltaico é depositado diretamente sobre uma superfície (podendo ser de metal ou de vidro), para formar o painel. Apesar de serem mais baratos, possuem uma eficiência energética muito menor, fazendo com que seja necessária uma área bem maior para compensar.
Como escolher?
A escolha do tipo e da quantidade de painéis a serem instalados depende então de diversos aspectos, tais como:
• Demanda de energia;
• Finalidade de uso da energia;
• Local da instalação do sistema;
• Espaço disponível.
Onde instalar?
Os painéis solares residenciais são geralmente instalados nos telhados (rooftop), porém, deve-se estar atento a algumas recomendações:
• A geração de eletricidade pelos painéis solares pode ser prejudicada por ventos, sombras e superfícies reflexivas, que interferem, diminuindo a eficiência do processo.
• É importante que haja uma boa circulação de ar no local, para que as células não superaqueçam.
• O telhado deve ser resistente ao peso dos painéis.
Glauco diz que a inclinação e a orientação dos painéis também podem interferir em sua eficiência. No caso do Brasil, localizado no hemisfério sul da Terra, o painel solar instalado deve ter a face orientada para o norte verdadeiro (que não é o mesmo norte dado pela bússola). Para países do hemisfério norte, o painel solar deve estar orientado para o sul verdadeiro. O norte magnético, para onde uma bússola padrão aponta, está alinhado com os polos da Terra e está em constante movimento, apesar de leve. O norte real é o que você vê em um mapa de papel e é constante.