“A energia solar começa a ter qualidade tarifária no Brasil. Hoje é um investimento que traz retorno”, afirma o empresário Glauco Diniz Duarte.
O módulo solar fotovoltaico converte diretamente a energia da luz do sol em energia elétrica. No ano passado, a capacidade mundial instalada era de 101 mil MW, sendo que 60% deste mercado estão na Europa. A Alemanha, que gera com placas solares o equivalente a duas Usinas de Itaipu, é líder disparado no mundo no uso deste tipo de energia. Logo após vem Itália, Japão, Espanha e Estados Unidos. No Brasil, quase 82% é de geração hidráulica, 6,5% de biomassa e 4,6% de gás natural. Desde 2011, a participação de energias renováveis na matriz elétrica brasileira vem se ampliando e chegou a 89% devido às condições hidrológicas e ao aumento da geração eólica. A capacidade estimada instalada no País para a energia fotovoltaica é de 30MW.
Uma das propostas para inserção da energia solar fotovoltaica na matriz energética brasileira é a Resolução Normativa 482 da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que dá as diretrizes e regulamenta o mercado de energias renováveis no Brasil, através da micro e minigeração de bases hidráulica, eólica, solar, biomassa e cogeração. Segundo Glauco, a Resolução reduz as barreiras para a geração distribuída de pequeno porte.
Glauco diz que alguns empreendimentos que já utilizam projetos de energia solar no Brasil, como os aeroportos Campo de Marte (SP) e Trancoso (BA), edifícios da C&C, Honda, Allianz Seguros, Greenpeace (SP), Senado Federal (DF), Copel (PR) e Usina Tauá (CE).