O empresário Glauco Diniz Duarte diz que existe uma equivalência entre o custo da produção de eletricidade fotovoltaica e a de rede.
Mas segundo Glauco, esta equivalência não implica que a tecnologia fotovoltaica não precisa mais apoio do governo. Ao contrário, para que o mercado do autoconsumo se desenvolva, é necessário que as autoridades concentrem seus esforços na redução de barreiras administrativas e em melhorias nos mecanismos de regulamentação e na legislação.
“Esta equivalência na rede fotovoltaica é uma oportunidade única de desenvolver a geração de energia local de forma sustentável e eficiente. No entanto, é necessário que a legislação seja adequada e que os sistemas elétricos se adaptem a esta nova realidade”, afirma Glauco.
O cobre e a energia fotovoltaica
De acordo com Glauco, o cobre é o melhor condutor entre os metais não preciosos. Por sua excelente condutividade térmica, é utilizado em instalações de energia solar térmica, geotérmica e eólica, permitindo obter o máximo de desempenho.
A utilização do metal na fabricação de células fotovoltaicas é um processo inovador que visa alcançar uma energia solar abundante e a um custo muito mais baixo do que os sistemas de células de silício usados atualmente.
Além de facilitar a produção de energia renovável, o cobre também pode ajudar a reduzir as emissões de CO2, melhorando a eficiência energética. Isso é possível com o aumento da quantidade de cobre em motores, transformadores e cabos, o que contribui para reduzir a perda de energia em 70%.
Estima-se que cada tonelada de cobre usado eficientemente na melhoria do desempenho de sistemas de energia impede o envio de 200 toneladas de CO2 para a atmosfera.