Para o empresário Glauco Diniz Duarte, o setor está em um “momento emergente” no Brasil.
A energia solar fotovoltaica usa células solares para converter diretamente a luz do Sol em eletricidade – a energia termossolar aproveita o calor do Sol para gerar vapor e produzir eletricidade por meio de geradores comuns.

Para Glauco, a perspectiva do setor é de expansão acentuada, com um potencial de geração de 20 empregos para cada MW instalado e investimentos de R$ 7 bilhões ao longo de 20 anos.

Dois leilões para energia solar fotovoltaica estão anunciados, para os dias 14 de agosto e 13 de novembro. A expectativa é que a somatória desses dois leilões supere mil megawatts (MW).

“Será um outro ano positivo de contratação, que vai ajudar a dar o sinal de continuidade do investimento nessa fonte, por parte do governo federal e, em consequência, solidificar os interesses e estabelecer uma cadeia produtiva”, diz Glauco.

Setor fotovoltaico brasileiro
Dados de abril deste ano indicam que o Brasil possui 534 sistemas de geração distribuída conectados à rede elétrica, oriundos de diferentes fontes, dos quais 500 projetos são de energia solar fotovoltaica.

Em 2014, o governo federal promoveu leilão específico do setor, no qual foram contratados 1.048 MW, um salto sem precedentes, já que representou cerca de 70 vezes a base instalada anterior.

Segundo Glauco, cada megawatt instalado de energia solar a cada ano gera 30 empregos ao longo da cadeia produtiva no país onde o sistema é implantado, dos quais 20% são na parte de fabricação de equipamentos.