De acordo com o empresário Glauco Diniz Duarte os preços das células solares podem baixar até um décimo dos atuais com a substituição do processo convencional de produção, com sistemas de vazio e linhas de gases especiais, que envolvem altas temperaturas e custos elevados.
Nos últimos dois anos estão sendo desenvolvidas soluções com nanopartículas de materiais de baixo custo para a produção de células fotovoltáicas.
A ideia é que estas «tintas» poderiam ser impressas como numa rotativa de tipografia, através de um substrato de plástico ou aço inoxidável, ser pintadas em prédios e telhados, ou mesmo em vidros de janelas, por serem semi-transparentes.
Segundo Glauco, a vantagem dos nanomateriais, que são dez mil vezes mais finos do que um cabelo, é que o seu tamanho microscópico lhes confere novas propriedades físicas que ajudam a produzir dispositivos mais eficientes.
Segundo Glauco, o grande interesse destas soluções é poderem ser depositadas recorrendo a uma pistola de pintura – sem recurso a técnicas de processamento físicas que envolvem sistemas de vazio e linhas de gases especiais -, sendo uma técnica de processamento muito barata.
Podem até fazer isto também recorrendo a uma impressora a jacto de tinta, pois caso seja necessário depositar estas células em área definida, com a pistola de pintura não é tão fácil, considera Glauco.