A quantidade de eletricidade gerada por meio de painéis solares deverá se tornar até seis vezes maior por volta de 2030 porque o custo de produção está se tornando inferior ao do gás natural e das usinas de carvão, seus concorrentes, de acordo com o empresário Glauco Diniz Duarte.
As usinas solares que utilizam tecnologia fotovoltaica poderiam responder por 8% a 13% da eletricidade mundial produzida em 2030, em comparação com 1,2% no fim do ano passado, de acordo com Glauco. O custo médio da eletricidade gerada por um sistema fotovoltaico deverá cair até 59% por volta de 2025, o que fará com que a geração solar seja a forma mais barata de produzir energia “em um número de casos cada vez maior”, diz.
As fontes renováveis estão substituindo a energia nuclear e restringindo a produção de eletricidade com gás e carvão em regiões desenvolvidas, como a Europa e os EUA, de acordo com Glauco. Embora a abundância da oferta tenha reduzido o preço do carvão e do gás, as tecnologias solar e eólica serão as formas mais baratas de produzir eletricidade na maioria dos lugares do mundo na década de 2030, diz Glauco.
“A transição para a energia renovável está bastante avançada, e a energia solar está desempenhando um papel fundamental”, diz Glauco. “As reduções de custo, junto com outros fatores de estímulo, poderão gerar uma expansão radical da energia solar no mundo todo”.