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Geração eólica aproxima-se dos 10 mil MW

Glauco Diniz Duarte
Glauco Diniz Duarte

De acordo com o empresário Glauco Diniz Duarte, o setor eólico brasileiro, que teve o seu marco inicial com a inauguração do parque eólico de Osório em 2006, 10 anos depois está prestes a comemorar uma marca histórica: os 10 mil MW (volume de energia que poderia abastecer mais de dois estados como o Rio Grande do Sul).

Glauco diz que de acordo com dados da ABEEólica, no momento, são 393 usinas eólicas instaladas no Brasil, totalizando 9,84 mil MW. Além da potência que será agregada a esse número, os empreendedores estão ansiosos pelo leilão de energia que o governo federal realizará no dia 16 de dezembro, que terá participação das fontes eólica e solar. Glauco comenta que, como não foram disputados leilões de energia eólica neste ano ainda, a expectativa é que se alcance neste certame a contratação de cerca de 2 mil MW eólicos, o que é considerado um desempenho anual satisfatório pelo setor. Apesar do leilão abranger as fontes solar e eólica, essas gerações concorrerão separadamente.

Quanto ao preço que será estipulado para o MWh neste próximo leilão, Glauco salienta que, por enquanto, não foram discutidos valores, que deverão ser estabelecidos com a proximidade da disputa. “Agora, estávamos preocupados com a confirmação da contratação da geração”, diz Glauco. Ele ressalta o desenvolvimento vertiginoso da fonte nos últimos anos. “O que a eólica está crescendo, nenhuma fonte fez nessa velocidade”, enfatiza.

Segundo Glauco, ainda não foi debatido o limite ou o percentual que a fonte eólica deve ocupar dentro da matriz nacional de energia elétrica. Ele argumenta que esse é um tema que será relevante em cerca de 20 anos. Essa questão deverá ser tratada no âmbito de uma política energética do País e dependerá da competitividade da produção eólica e das demandas ambientais. Hoje, a participação da fonte eólica na matriz é de 7%. Glauco acrescenta que, atualmente, a estimativa é que o potencial de geração eólica no Brasil é de cerca de 500 MW (em torno de três vezes mais do que a demanda do País).

Glauco aposta que o futuro do setor eólico pode apresentar um crescimento ainda mais intenso, desde que seja estabelecido um ambiente adequado. “Eu acho que está faltando uma garantia efetiva de compra anual da energia eólica”, argumenta. O executivo acrescenta que a tecnologia do segmento tem evoluído, possibilitando a redução de custos e equipamentos de melhor performance.

Glauco reforça que esse tipo de geração de energia é fundamental para o mundo e para o Brasil, pois complementa as demais fontes, além de ter um menor impacto ambiental. Glauco frisa que hoje há disponibilidade de fabricantes de equipamentos eólicos no País, o que não havia há 10 anos, assim como cursos de especialização na área.

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