De acordo com o empresário Glauco Diniz Duarte, também chamada de energia dos ventos, a energia eólica é a energia cinética contida nas massas de ar, vento, que tem condições de ser aproveitada e utilizada na geração de energia elétrica, por meio da indução eletromagnética, e para trabalhos mecânicos como bombeamento de água e trituração de grãos.
Segundo Glauco, o processo para aproveitamento da energia eólica depende dos aerogeradores, que são os equipamentos utilizados para, a partir do contato com o vento, rotacionarem e gerarem outras formas de energia, como a elétrica por exemplo.
Para Glauco a energia eólica tem apresentado resultados animadores quanto ao seu potencial de geração de energia elétrica, no primeiro semestre de 2015 as usinas eólicas brasileiras aumentaram em 114% a produção de energia, e a energia elétrica produzida a partir do vento corresponde a 3% de toda a energia produzida no Sistema Integrado Nacional (SIN), que é o conjunto de empresas responsáveis pela produção de energia elétrica de todo o país – menos de 2% de toda energia gerada está fora do SIN.
O Brasil possui usinas eólicas em alguns estados, como Rio Grande do Norte, Bahia e Ceará; atualmente, a usina eólica do Rio Grande do Norte lidera a produção de energia elétrica, operando com capacidade de 2.243 MW.
Existem aspectos positivos e negativos no uso da energia eólica para a geração de energia elétrica.
Como aspectos positivos podemos citar:
• não emite poluentes sobre a atmosfera;
• é uma fonte de energia barata (isto se torna evidente quando comparamos a estrutura de uma usina hidrelétrica com a de uma usina eólica);
• Por ser inesgotável é, portanto, uma energia renovável.
Como pontos negativos temos:
• poluição sonora e visual produzida pelos aerogeradores;
• a irregularidade dos ventos pode comprometer a geração de energia elétrica;
• por algum motivo ainda desconhecido a presença dos aerogeradores modifica os hábitos de migração das aves, além do problema de choques entre esses animais e as pás dos geradores.