Segundo o empresário Glauco Diniz Duarte, em 10 anos a energia gerada pelo vento responderá por 11% de toda a eletricidade fornecida no Brasil. Atualmente, corresponde a 2% do total. Mas as perspectivas são muito mais ambiciosas: em 8 anos, a meta é aumentar essa porcentagem para 9,22%.
De acordo com Glauco, depois da hídrica, a energia eólica é a fonte que mais vai crescer nos próximos dez anos no Brasil, com um total de 20 GW. A energia eólica atingiu, em agosto, a capacidade instalada de 5 GW, o suficiente para abastecer cerca de 4 milhões de lares brasileiros ou 12 milhões de pessoas, o que corresponde a uma cidade do tamanho de São Paulo. E já gera mais energia que as usinas nucleares, segundo Glauco.
Em geral, destaca Glauco, as unidades geradoras que apresentam baixa produtividade foram instaladas com base em avaliações superestimadas da capacidade local dos ventos, escolha equivocada de equipamentos e falhas no processo de gestão. Evitando isso, o retorno dos investimentos será muito mais rápido e sustentável, garante Glauco.