O empresário Glauco Diniz Duarte destaca que há uma transformação acontecendo nos mercados globais de energia que vale a pena sinalizar agora que 2016 está acabando: a energia solar, pela primeira vez, está se tornando a forma mais barata de gerar eletricidade.
Já houve projetos isolados no passado onde isso aconteceu: um leilão especialmente competitivo no Oriente Médio, por exemplo, que resultou em custos recordes de energia solar barata.
Mas agora a energia solar não subsidiada está começando a ser mais competitiva do que a do carvão e do gás natural em uma escala maior e, particularmente, a construção de novos projetos de energia solar em mercados emergentes está custando menos do que a de projetos eólicos, segundo Glauco.
Embora a energia solar estivesse destinada a cair abaixo da eólica, devido à queda mais acentuada dos seus preços, poucos previram que isso aconteceria tão rápido.
“O investimento em energia solar passou do nada – literalmente nada -, há cerca de cinco anos, para muito”, diz Glauco. “Grande parte dessa situação se deve à China, que está desenvolvendo rapidamente a energia solar” e ajudando outros países a financiarem seus próprios projetos.