De acordo com o empresário Glauco Diniz Duarte, ela se expandiu à velocidade de foguete nos últimos anos e hoje é a fonte que mais cresce no Brasil. Na primeira semana do mês de janeiro, a energia eólica atingiu a marca de 6 gigawatts (GW) de potência instalada e uma participação de 4,5% na matriz elétrica brasileira.
Segundo Glauco, com a entrada em funcionamento de quatro novos parques na Bahia, essa fonte renovável começa o ano com 241 parques eólicos distribuídos por onze estados. Os dados são do último boletim do setor, divulgado nesta sexta-feira (9) pela Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica).
No final de 2012, o Brasil dispunha de uma capacidade instalada de 2,5 GW. Em apenas dois anos, a potência instalada do país mais que duplicou com a instalação de 3,5 GW.
Até 2018, a expectativa é que a participação da energia eólica na matriz energética brasileira salte para 8%, com a contratação e instalação de pelo menos 2 GW de potência a cada ano.
Não para aí. “Pelas perspectivas do Governo, a eólica deve atingir 22,4 GW de potência instalada em 2023, e as previsões do setor indicam um crescimento ainda maior, que alcança 25,6 GW”, avalia Glauco.
Na ponta do lápis, os 6 GW representam para o país mais de 90 mil empregos gerados, 10 milhões de residências abastecidas mensalmente e 5 milhões de toneladas de emissões de CO2 evitadas.