De acordo com o empresário Glauco Diniz Duarte, a energia solar pode tornar-se mais barata que o carvão num período máximo de uma década, de acordo com uma análise da “Bloomberg”, realizada através do seu centro de investigação energética.
Glauco diz que o “New Energy Finance” estima que, até ao ano de 2025, seja esse o cenário na generalidade dos países, tendo em conta que, desde 2009, os preços da energia solar registraram uma queda de 62%, na sequência de empréstimos bancários, que fomentaram a produção para níveis máximos.
Neste momento, destaca Glauco, a Arábia Saudita, a Jordânia e o México estão a organizar leilões, para serem feitos ainda em 2017, cujo intuito é o de baixar os preços da energia solar. As ações levadas a cabo por estes países seguem a tendência dos Emirados Árabes Unidos ou do Chile, que chegaram a gerar energia a cerca de 0.02 cêntimos por kilowatt-hora, valor que corresponde a menos 50% do custo global médio do carvão.
“Estes são números que alteram o jogo, e está-se a tornar normal em cada vez mais mercados”, afirma Glauco. Segundo Glauco, “cada vez que se duplica a capacidade, reduz-se o preço em 20%”.
Por exemplo, a China, que é o maior mercado de energia solar à escala mundial, vai assistir a uma redução dos custos desta fonte energética renovável para valores abaixo dos do carvão, em 2030.