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GLAUCO DINIZ DUARTE – 12 dúvidas sobre energia solar fotovoltaica

GLAUCO DINIZ DUARTE – 12 dúvidas sobre energia solar fotovoltaica

GLAUCO DINIZ DUARTE - 12 dúvidas sobre energia solar fotovoltaica
GLAUCO DINIZ DUARTE – 12 dúvidas sobre energia solar fotovoltaica

12 dúvidas sobre energia solar fotovoltaica. Atualmente, a matriz energética brasileira é sustentada, em sua maioria, pelas geradoras hidrelétricas e termoelétricas, que causam impacto no meio ambiente, possuem alto custo de geração e envolvem muitas perdas energéticas. Para tentar reverter – ou ao menos amenizar – este crítico cenário, alguns consumidores são adeptos à energia fotovoltaica, que utiliza uma fonte limpa para a geração de energia: o sol.

Confira abaixo todos os detalhes sobre o assunto, esclarecidos por Rafael Xavier, coordenador comercial da Blue Sol Energia Solar, empresa que desenvolve e instala sistemas fotovoltaicos.

  1. Quais as diferenças entre produção de energia e aquecimento?

    A diferença primordial é a fonte de geração. Enquanto o aquecimento se utiliza do calor do sol para esquentar a água que será utilizada, a produção de energia se dá pela luz, portanto, mesmo em dias nublados e frios, o sistema fotovoltaico gera energia. Já no modo prático, enquanto o aquecedor economiza a energia utilizada para aquecer a água, o sistema fotovoltaico economiza energia de todos os aparelhos da casa.

  2. Quais os pré-requisitos para que a casa possa produzir energia fotovoltaica?

    A casa precisa de cerca de 18 m² sem sombreamento constante, e ser atendido por uma concessionária distribuidora de energia.

  3. É possível produzir esta energia em um apartamento?

    Em apartamento é somente possível quando há instalação de um sistema para geração de energia visando a área social do prédio, onde os moradores verão sua economia na conta de condomínio ou, no caso de apartamentos na cobertura, após comum acordo com o restante dos condôminos. No entanto, caso o proprietário possua uma casa que tenha a conta de luz vinda no mesmo nome do que a do seu apartamento, e atendida pela mesma concessionária distribuidora de energia, é possível instalar um sistema nesta casa e a energia gerar créditos energéticos para os dois imóveis.

  4. Onde instalar o equipamento?

    Recomenda-se a instalação no telhado, de preferência com uma certa inclinação entre 15° e 20º, dependendo da região, e quanto mais próximo da orientação norte, melhor.

  5. Como escolher o equipamento?

    Priorize marcas com bom histórico de mercado. Em relação aos módulos que compõe o painel solar, hoje a mais atuante e que já conta com fábrica no Brasil é a Canadian Solar. No caso dos inversores, são fortes as presenças da austríaca Fronius e da espanhola Ingeteam.

  6. Há linhas de financiamento?

    Hoje, a maior parte das linhas de financiamento existentes contemplam apenas pessoas jurídicas. Mas uma alternativa foi lançada há pouco tempo: o Consórcio de Energia Solar. Funciona como um consórcio de automóvel ou de um imóvel: reúne grupos de pessoas interessadas na aquisição de sistemas fotovoltaicos e mensalmente os integrantes efetuam o pagamento das parcelas previamente acertadas. Todo mês dois cotistas serão contemplados, respectivamente, com uma carta de crédito para a aquisição dos sistemas. Um por meio de sorteio e o outro por lance. O mais interessante: um consórcio que não gera despesas adicionais, uma vez que basta a instalação para começar a economizar.

  7. Qual o preço?

    Um sistema de qualidade custa a partir de R$ 15.000 com todos os custos inclusos. No entanto, por se aproximarem mais do padrão de consumo energético de seus clientes, Xavier afirma que o investimento médio é de R$ 30.000 para uma geração confortável de energia, para uma conta de luz de aproximadamente R$ 400,00 (valor que pode variar por região e por distribuidora).

  8. Quanto tempo dura um equipamento?

    Os módulos têm vida útil estimada entre 25 e 30 anos para uma geração aceitável de energia. Inclusive, todos do mercado têm, atualmente, garantia de fábrica de 25 anos para geração de pelo menos 80% de seu potencial. Os inversores, por sua vez, têm uma vida estimada entre 12 e 15 anos, necessitando sua troca na metade do tempo de duração de um sistema.

  9. Em quanto tempo ele “se paga”?

    Hoje um sistema solar residencial se paga entre 4 e 6 anos, portanto se levarmos em consideração os seus 30 anos estimados de funcionamento, teremos entre 24 e 26 anos de pura economia.

  10. Como funciona produção de energia?

    A energia é produzida pelo contato da luz com os módulos fotovoltaicos. Ela é levada até o inversor, que transforma esta energia naquela que utilizamos em nossos eletrodomésticos, e jogada em nossa rede. Por isso, estas duas partes (módulos e inversor) são o coração do sistema.

  11. E o armazenamento?

    A energia gerada desta forma tem uma fração consumida na hora e seu excedente enviado para a rede da distribuidora, que fornece créditos para a unidade consumidora abater na sua conta de luz. A noite, a geração de energia é interrompida pela falta de luz, e estes créditos gerados durante o dia são utilizados para o abatimento da energia consumida no período. Os sistemas têm sua potência calculada de modo que o cliente pague apenas a taxa de disponibilidade. Esta compensação de créditos é feita de maneira automática na hora da emissão da conta de luz. Portanto, tecnicamente não há “armazenamento” de energia. O excedente é transformado em créditos junto à distribuidora e convertido em economia para o proprietário do sistema.

  12. Sustentabilidade

    A geração fotovoltaica busca sustentabilidade ao utilizar uma fonte limpa de geração de energia, como o sol, trazer uma energia mais barata e, principalmente, otimizar a geração de energia na matriz energética brasileira.

GLAUCO DINIZ DUARTE - 12 dúvidas sobre energia solar fotovoltaica
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