GLAUCO DINIZ DUARTE – Nova célula solar fotovoltaica promete a maior eficiência de sempre
Foi descoberta recentemente, por cientistas norte-americanos, a célula solar fotovoltaica mais eficiente do mundo, esta é capaz de converter a luz solar direta em eletricidade com uma eficiência de 44,5%.
Os modelos de células solares existentes até hoje no mercado, convertem a energia solar com uma eficiência máxima de 25%. Este novo recorde de eficiência de conversão solar é considerado um importante passo na afirmação desta tecnologia no universo das energias renováveis.
A nova célula solar foi desenvolvida na Universidade George Washington e utiliza painéis fotovoltaicos concentradores (CPV), utiliza lentes para concentrar a luz solar em minúsculas células solares.
Esta nova invenção no mundo energético utiliza uma tecnologia que permite obter uma eficiência tão elevada, ou seja, utiliza uma célula empilhada que apresenta uma função próxima de uma peneira para a luz solar, tendo materiais especializados em cada camada com capacidade de absorver a energia. Durante este processo utiliza uma técnica de transferência de impressão, que permite a montagem tridimensional destes minúsculos dispositivos com um alto grau de precisão.
O principal autor do estudo e cientista de pesquisa da GW School of Engineering e Applied Science, Dr. Matthew Lumb, afirma que “O nosso novo dispositivo é capaz de desbloquear a energia armazenada nos fotões de longa duração, perdidos nas células solares fotovoltaicas convencionais e, portanto, fornece um caminho para a realização da célula solar de multi-junção final”. Isto é possível, pois o equipamento utiliza materiais que normalmente são utilizados em aplicações para laser e fotodetectores infravermelhos.
É também importante referir que como em qualquer outra tecnologia de conversão de energia, para que a quantidade de energia produzida seja maximizada basta aumentar a quantidade de conversores ou melhorar a eficiência dos mesmos.
Se pensarmos nesta tecnologia de uma forma amplificada, percebemos que os painéis solares só necessitariam de metade do espaço para produzir a mesma quantidade de energia, e com isso, é possível justificar-se o preço elevado de desenvolver esta nova célula.