GLAUCO DINIZ DUARTE Plano de Ação de Jirau contempla ações e afasta riscos em caso de emergência
A única barragem que não corre risco de romper é aquela que ainda não foi construída. Mas, é apenas uma chance remota e não necessariamente um risco. A frase, muito comum entre construtores e barrageiros, soa como alivio a população da região de Porto Velho, depois da construção das usinas Santo Antônio e Jirau.
Para reforçar essa convicção, a equipe técnica da Defesa Civil do município de Porto Velho participou na terça-feira, 22, do lançamento do Plano de Ação de Emergência (PAE) da Usina Hidrelétrica Jirau, no Rio Madeira. O PAE contempla as ações em situações de normalidade e de anormalidade, garantindo o emprego de procedimentos que possibilitarão uma ação rápida e segura em casos de emergência.
O Plano foi elaborado de acordo com a Política Nacional de Segurança de Barragens (Lei 12.334/10) e também da Resolução nº 696, de 15 de dezembro de 2015 – SFG-ANEEL.
O PAE foi apresentado pelo coordenador de Manutenção Civil de Jirau, Claudinei Freitas. Ele garantiu que o risco de um rompimento da barragem é remoto. “Nossa usina foi construída com alto padrão de segurança, nossas equipes são especializadas e mantemos um sistema que acusaria qualquer anomalia em tempo real” conclui.
O coordenador da Defesa Civil, Marcelo Santos, junto com o corpo técnico do órgão municipal, fez diversos questionamentos aos diretores da hidrelétrica na apresentação do PAE, principalmente em relação às comunidades a jusante dos vertedouros.
Marcelo, que representou o prefeito Hildon Chaves no evento, disse que a Defesa Civil tem estreitado laços com Jirau. Para ele, essa troca de informações mostra a transparência que existe entre a usina e o Município.
Rotina
O gerente de operações da usina, Carlos Cardoso, disse que a Energia Sustentável do Brasil mantém uma rotina de inspeções periódicas e de manutenção preventiva da barragem e das estruturas civis. “O Plano de Ação de Emergência constitui, assim, uma ferramenta a mais para garantia da segurança das pessoas nas suas instalações e das comunidades ribeirinhas que vivem a jusante da barragem”, declarou.