Atualmente, com os avanços tecnológicos, os custos para a implementação de um sistema de geração de energia fotovoltaica estão cada vez menores, mas em alguns casos o valor a ser investido pode não caber no orçamento. Será que existe uma solução para isso? Sim, sendo o financiamento para projetos de instalações fotovoltaicas uma possível resposta a esse problema.
Para começar um financiamento, inicialmente deve-se procurar um banco de sua preferência que aceite financiar este tipo de projeto. Dentre os bancos que o fazem temos: Caixa Econômica Federal, Santander, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDS), Banco do Nordeste e Banco do Brasil.
Cada banco possui seus trâmites e burocracia, então a partir desse ponto a experiência será diferente conforme a escolha. Por esse motivo é importante escolher uma opção com a qual já se está habituado, de preferência onde você já tenha uma conta e todo o processo possa ser efetivado com o seu gerente de confiança.
Dito isto podemos tomar como exemplo a Caixa Econômica Federal, onde basta ir até a agência mais próxima e abrir uma conta, caso ainda não tenha uma, e solicitar ao gerente o cartão CONSTRUCARD. De posse desse cartão ele passa a funcionar como um cartão de crédito, no qual é possível comprar itens financiáveis, como os equipamentos de energia solar fotovoltaica. A taxa de juros fica em torno de 1,95% ao mês e o projeto pode ser parcelado em até 240 vezes. Vale lembrar que as taxas de juros e os prazos do financiamento variam de acordo com o banco, sendo este mais um importante fator durante a escolha.
Apesar de ser uma saída para um orçamento apertado, esta ainda não é a maior vantagem que o financiamento pode trazer. Durante este processo é possível, mediante alguns cálculos, pagar as parcelas com o desconto gerado na conta de luz pela geração fotovoltaica instalada.
Para tanto basta seguir os seguintes passos:
PASSO 1: Separar as últimas 6 faturas e calcular o consumo e o preço médio mensal;
PASSO 2: Avaliar a área utilizada para a instalação do sistema fotovoltaico de forma a estimar a produção média mensal de energia (cada painel possui uma relação de geração por metro quadrado de área);
PASSO 3: Procurar a concessionária para saber qual o valor a ser abatido pela sua geração;
PASSO 4: Alinhar taxas e prazos com o gerente do banco para que os valores das parcelas se aproximem, tanto quanto possível, do valor do desconto na conta de luz;
Dessa forma é possível economizar desde o início, sendo que após terminado o pagamento das parcelas permanece a redução dos custos com a conta de luz em quanto o sistema de geração estiver ativo, o que pode durar por até 30 anos se a instalação for feita de maneira correta e as devidas manutenções forem realizadas ao longo do tempo.