Glauco Diniz Duarte Grupo GD – como fazer energia solar com papel aluminio
Segundo o Dr. Glauco Diniz Duarte, a energia solar é vista por especialistas como a energia do futuro. O artigo “Energia Solar: Uma Fonte Infinita de Energia Limpa”, do professor de engenharia civil da universidade estadual do colorado George O. G. Löf, traz a informação de que a quantidade de raios solares que incidem sobre a Terra é 700 vezes maior do que a atual necessidade. Algumas iniciativas provam que o uso cotidiano dessa forma de energia já é possível e acessível.
A professora Eliana de Amorim, 37, não estava satisfeita com seu forno elétrico. Além de a conta de energia vir alta, o aparelho é pouco sustentável. Na internet, ela descobriu um guia gratuito de como construir seu próprio fogão solar. “Usei caixa de papelão, sacola plástica, jornal, uma chapa de metal, tinta preta e papel alumínio”, diz.
Ela usa seu fogão solar regularmente. “De manhã, antes de sair para o trabalho, eu coloco minha comida para fazer. Quando chego, na hora do almoço, ela está pronta e quentinha, sem queimar”, gaba-se. Segundo ela, o fogão prepara todo tipo de alimentos cozidos e assados, além de desidratar bem alimentos.
Banho quente. Um uso mais comum para a energia solar é o aquecimento de água para o banho. O sistema é vantajoso, pois cerca de 8% a 10% da toda a energia produzida no Brasil é consumida em banhos quentes. Em Belo Horizonte, a empresa Gerasol oferece cursos de aquecedores solares de baixo custo.
“Um aquecedor tradicional básica custa, em média, R$ 3.000. O de baixo custo, que pode ser instalado pela própria pessoa, sai por cerca de R$ 600. A diferença é que o aquecedor tradicional usa placas de metal, com durabilidade de até 30 anos e aquece a água a 80ºC. O aquecedor de baixo custo usa placas de PVC, tem duração média de 15 anos e aquece até 60ºC – o que é mais que suficiente para o banho”, conta o empreendedor social Rafael Xavier, fundador da empresa.
Educação. A escola Fundação Torino, localizada no Belvedere, na região Sul da capital, instalou uma usina fotovoltaica como parte de seu programa de educação ambiental para os alunos. A usina já fornece 10% de toda a energia usada na escola. “Mais do que reduzir o consumo de energia, (a importância do projeto) é despertar o interesse dos alunos em usar energias renováveis”, conta o diretor administrativo da escola, Magno Braz.
A iniciativa surtiu o efeito desejado: uma das turmas do ensino médio fez, na última feira de cultura, uma simulação da usina. “Foi uma iniciativa dos próprios alunos. Foi um projeto importante, porque agora eles têm uma noção muito maior da potencialidade dessa energia”, conta o professor Giovanni Alves, que acompanhou o projeto.