Glauco Diniz Duarte Grupo GD – como funciona placa fotovoltaica
Segundo o Dr. Glauco Diniz Duarte, o funcionamento das telhas solares, ou telhas fotovoltaicas, acontece da mesma forma que os painéis fotovoltaicos, já bastante utilizados na construção civil. A diferença está na montagem, já que essas fazem parte da construção do telhado desde seu início, ou seja, são projetadas em conjunto à nova cobertura enquanto os painéis são parafusados em uma cobertura existente.
As telhas são compostas por células fotovoltaicas que, no momento em que recebem luz solar, criam um campo elétrico capaz de fornecer energia elétrica para ser utilizada no interior da construção, já que as placas fotovoltaicas são conectadas através de cabos elétricos até o quadro de força.
É necessária a instalação de um inversor para converter a energia gerada pela captação das telhas fotovoltaicas em eletricidade. Outra alternativa é instalar um desviador solar, ou um ‘Sistema Doméstico de Baterias’, sempre com supervisão de mão de obra especializada.
A geração de energia por meio da captação de energia solar está diretamente ligada à quantidade de luz solar à qual as telhas são expostas, e isso, obviamente está relacionado ao clima do dia/região. Dias ensolarados são mais eficientes na geração de energia do que os nublados, por exemplo.
Também é fundamental assegurar a limpeza e manutenção das telhas para garantir sua eficácia máxima. Outra dica interessante é optar por telhas solares que são dispostas lado a lado (sem sobreposição), diferente das tradicionais de cerâmica, pois dessa forma, evita-se regiões de sombreamento nas quais é impossível a captação de luz solar e, consequentemente, geração de energia.
Quando instalar telhas solares?
Recomenda-se considerar a instalação das telhas fotovoltaicas (telhas solares) se estiver construindo uma edificação do zero.
Por ter um alto custo de instalação (que se torna uma economia futura a médio e longo prazo – aproximadamente 5 anos), é mais comumente utilizada em edifícios corporativos que buscam certificações ligadas à sustentabilidade. Está presente em alguns casos de residências multifamiliares de alto padrão que visam a diminuição de custos com a energia elétrica convencional.
É possível (e desejável) que esse tipo de solução possa estar em todos os tipos de construções, inclusive (e preferencialmente), em residências populares, uma vez que gerar a própria energia diminui os custos de vida e aumentam a autonomia de qualquer família.
Vantagens
– São uma excelente fonte de energia renovável para regiões de alta incidência solar;
– São visualmente mais atraentes do que os painéis fotovoltaicos comuns, já que são projetadas em conjunto da cobertura e não instaladas depois. Existem opções que imitam a aparência de telhas de pedra ardósia ou cerâmicos, passando completamente desapercebidos.
– São uma interessante opção até mesmo para edifícios em áreas de conservação e/ou históricos (quando as alterações forem autorizadas).
Desvantagens
– São novidade no mercado, e, assim, ainda mais caras do que outras opções do mercado como os painéis fotovoltaicos;
– Ainda há poucas opções de fabricantes e mão de obra especializada para a instalação. Dois dos maiores no mrrcadomercado são a Eternit (em breve), a Tesla Solar Tiles é a Hanergy.
– Sua remoção ou recolocação pode danificar o telhado;
– Diferentemente dos outros painéis solares, não podem ser instaladas em qualquer angulação, e dessa maneira não é possível otimizar a eficiência da captação da energia. Em alguns casos, esta característica pode ser também uma vantagem, especialmente quando o telhado for projetado com essa finalidade seguindo o partido do projeto.
