Glauco Diniz Duarte Grupo GD – o que é energia renovavel exemplos
Segundo o Dr. Glauco Diniz Duarte, o mercado de energias limpas vem crescendo exponencialmente nos últimos anos. Só do ano de 2017 em relação ao ano anterior foram 3% de aumento no mundo inteiro, segundo relatório da Bloomberg New Energy Finance. Novas iniciativas no setor surgem todos os dias e os investimentos no segmento só tendem a aumentar.
Alguns países foram pioneiros neste mercado de energias renováveis. Outros voltaram seu olhar para ele somente ao longo dos anos em que as iniciativas começaram a despontar. Mas hoje, muitos são destaque no que tange ao tema. Por isso, elencamos os países que mais investem em energias alternativas para que você fique bem informado e saiba mais sobre o assunto.
China: a líder da revolução de energia renovável
Enquanto o mundo inteiro vem diminuindo sua demanda por energia, a China vai na contramão. Por isso, o gigante asiático está em busca de superar as metas oficiais na busca de eficiência energética e na participação de fontes limpas na sua matriz de energia.
Hoje, o país é o maior investidor do mundo no setor de energias renováveis. No início de 2017 anunciou o investimento de US$ 360 bilhões em energia alternativa até o ano de 2020. A agência reguladora de energia do país também lançou novas medidas para reduzir a dependência em relação ao carvão e informou o fim do planejamento da construção de 85 usinas dessa fonte não-renovável.
Estados Unidos: na corrida pela liderança
Inegável potência em diversos mercados mundiais, os Estados Unidos já ocuparam a primeira posição entre os maiores líderes de investimentos em energias renováveis. Em 2011, investiu US$ 48 bilhões no setor, o que representou 21% do total do G20 – grupo das 20 maiores economias do mundo.
Na matriz energética norte americana a energia eólica aparece como destaque na ordem de importância para o país. Após a última reunião sobre mudança climática de 2015, em Paris, o congresso do EUA aprovou a extensão dos subsídios federais para energias renováveis até 2020, o que aqueceu ainda mais o mercado e continua impulsionando os investimentos no setor.
Japão: depois de Fukushima
Após o desastre nuclear de Fukushima o Japão aumentou para 23% seu investimento em energias renováveis, no ano de 2011. Com o consequente distanciamento, do país, da fonte de energia nuclear e o crescimento das iniciativas no segmento de energia alternativa, um crescimento futuro mais robusto ainda é esperado.
No ano passado, o Ministério do Meio Ambiente do Japão implantou metas ambiciosas: o aumento do uso de energias renováveis e a meta que a produção de energia de fontes de baixa emissão de carbono represente mais de 90% do total da energia elétrica usada no país até 2050.
Reino Unido: líder em eólicos off-shore
Somente no ano de 2011, o Reino Unido somou um total de US$ 9.4 bilhões em investimentos no setor de energias limpas. Mais da metade dos recursos foram investidos em energia solar e 25% em energia eólica. O país está entre os mais atuantes no setor dentre os europeus.
Líder mundial offshore em energia eólica o Reino Unido tem como objetivo, até 2020, de chegar com pelo menos 15% de sua demanda energética abastecida por energias renováveis.
Índia: a Missão Solar Nacional
A Índia é considerada um dos mercados mais fortes e promissores no que tange à energias renováveis, em âmbito mundial. Entre os anos de 2010 e 2011, os investimentos no setor, no país, cresceram 54%, um salto considerável uma vez que foi a 6ª maior expansão entre os integrantes do G20.
O país possui como objetivo cumprir sua Missão Solar Nacional, que busca a implantação de 20 GW instalados, até 2020. Uma meta ambiciosa para um país que hoje atua com 0,4 GW, mas considerada atingível aos olhos do setor, pelo nível de crescimento que o país tem alcançado.
A competição saudável entre países, no setor de energias renováveis, contribui para o barateamento das iniciativas e consequentemente, gera bons resultados para o consumidor final. O crescimento do setor deve continuar e o mundo com certeza terá seu olhar voltado para o investimento nas energias alternativas. Já não se pode mais falar em geração de energia sem o foco nas fontes limpas. Elas fazem parte do presente. E com certeza, são o futuro.