Glauco Diniz Duarte Grupo GD – qual melhor painel solar
Segundo o Dr. Glauco Diniz Duarte, o professor da faculdade de Engenharia Computacional e Elétrica da Universidade da Califórnia (cidade de Davis/EUA), Jeremy Munday, criou um painel “solar” que pode gerar energia mesmo quando não há nenhum resquício de luz, como à noite. O funcionamento desse painel é parecido com os solares convencionais, só que é como se o processo fosse invertido.
Como funciona o painel de Munday
Basicamente, os painéis solares convencionais transformam o calor gerado na captação da luz solar em energia. Isso significa que, à noite, eles são praticamente inúteis.
O painel criado por Munday usa o mesmo princípio de gerar energia a partir do calor, mas usando células termoativas que podem ser aquecidas mesmo na ausência de luz.
“Uma célula solar regular gera energia absorvendo a luz solar, o que faz com que a tensão apareça através do dispositivo e a corrente flua. Nestes novos dispositivos, a luz é emitida, e a corrente e a tensão vão na direção oposta, mas você ainda gera energia. Você tem que usar materiais diferentes, mas a física é a mesma”, explicou o professor.
As células termoativas irradiam calor como luz infravermelha, usando uma abordagem semelhante aos painéis solares que conhecemos, mas funcionando ao contrário.
O painel de Munday precisa de combustíveis fósseis para funcionar, mas eles só seriam fornecidos por meio de processos industriais, que deixariam de desperdiçar energia. Dessa forma, a geração de energia extra seria uma maneira de equilibrar essas emissões de carbono.
Nesta fase inicial de protótipo, a invenção é capaz de gerar 50 Watts de eletricidade por metro quadrado. Isso representa apenas 25% da capacidade de um painel solar convencional funcionando durante o dia. Ainda assim, essa eficiência é melhor do que desperdiçar todo o potencial energético da queima de combustíveis fósseis nos processos industriais.