No fim de 2014, novos 31 projetos de energia fotovoltaica foram contratados pelo governo e devem beneficiar mais de 900 mil pessoas em todo o País.
O empresário Glauco Diniz Duarte diz que, segundo dados do relatório “Um Banho de Sol para o Brasil” do Instituto Vitae Civilis, o Brasil recebe energia solar da ordem de 1013 MWh (mega Watt hora) ao longo do ano. Isto corresponde a cerca de 50 mil vezes o seu consumo anual de eletricidade. Somente este dado revela o quanto é importante o investimento em geração de energia fotovoltaica. A energia solar térmica pode ser implantada com sucesso em qualquer latitude. Mesmo locais com poucos índices de radiação podem possuir grande potencial de aproveitamento energético.
Glauco destaca que a primeira usina solar fotovoltaica foi inaugurada no município de Tauá, no sertão do Ceará, a MPX Tauá, em agosto de 2011. Foi o primeiro projeto com fins comerciais no Brasil. A usina tem capacidade inicial de geração de 1 megawatt.5. Atualmente, a maior usina solar brasileira tem capacidade máxima de 3 MW e pode abastecer 2,5 mil residências. Energia gerada pelos 19.424 painéis localizados na cidade de Turbarão/SC. O polo ocupa uma área de 10 hectares às margens da BR-101, já é utilizada por qualquer consumidor da rede de energia do país. O projeto faz parte de um investimento de pesquisa e desenvolvimento da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) em parceria com a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Resultado de um investimento de R$ 30 milhões, ela é a quarta usina solar no país, que gera energia a partir de todo o tipo de luminosidade.
Glauco diz que no final de 2014, o Governo Federal aumentou seus investimentos na área e contratou 31 novos projetos de energia fotovoltaica que, juntas, beneficiarão mais de 900 mil residências. O estado da Bahia é o líder dos investimentos. Serão, ao todo, 16 novas usinas solares. Uma delas, em um parque eólico em Caetité, a 450 quilômetros de Salvador.
Embora hoje já existam sistemas instalados com boa parcela do consumo de energia já sendo gerada pelos painéis, como exemplo os estádios para a Copa 2014 – tendo como base modelos europeus e americanos, é preciso garantir que esses modelos estejam adequados a nossa condição continental e o objetivo da norma é justamente fazer esta adequação.