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Energia Solar Fotovoltaica no Brasil fonte de economia GLAUCO DINIZ DUARTE

GLAUCO DINIZ DUARTE – Energia Solar Fotovoltaica no Brasil: fonte de economia, oportunidades e investimentos

GLAUCO DINIZ DUARTE – Energia Solar Fotovoltaica no Brasil: fonte de economia, oportunidades e investimentos

GLAUCO DINIZ DUARTE - Energia Solar Fotovoltaica no Brasil: fonte de economia, oportunidades e investimentos
GLAUCO DINIZ DUARTE – Energia Solar Fotovoltaica no Brasil: fonte de economia, oportunidades e investimentos

Energia Solar Fotovoltaica no Brasil: fonte de economia, oportunidades e investimentos. Nos últimos anos a questão energética tem sido pauta de discussões no mundo todo, motivada por fatores como o aquecimento global, provocado pela emissão de gases de efeito estufa, derivados, em parte, da energia elétrica produzida por meio do uso de combustíveis fósseis.

Preocupados em garantir a preservação dos recursos naturais, cada vez mais impactados pelo crescimento da população e do consumo, governos, iniciativa privada e consumidores investem no desenvolvimento de projetos que privilegiem a utilização de fontes renováveis de energia, atendendo as necessidades atuais, sem, no entanto, comprometer o acesso para as gerações futuras.

Entre as tecnologias disponíveis para diversificar a matriz energética mundial a que apresenta crescimento mais expressivo é a energia solar fotovoltaica. Acessível e  limpa a energia solar tem sido apontada como uma das principais soluções para suprir o aumento do consumo energético do país e, do lado dos consumidores, a opção para reduzir o valor da conta de energia.

Crescimento do setor nos últimos anos

Desde 2012, quando foi aprovada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), a regulamentação para conexão e compensação de geradores distribuídos, o setor de energia solar fotovoltaica vem se fortalecendo no Brasil. Em 2016 registrou um crescimento de cerca de 270% em relação ao ano anterior e a projeção é de que este ano atinja o patamar de 1.000 megawatts (MW) de capacidade instalada, 325% em relação aos 253 MW atuais, com investimentos que deverão somar 4,5 bilhões até dezembro.

Os dados, divulgados no dia 30 de outubro pela Absolar, Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), colocam o país entre os 30 principais geradores da energia – China, Japão, Alemanha, Estados Unidos e Itália lideram atualmente o ranking, com a fatia de quase 60% da produção mundial.

Foi apoiado nesse crescimento, que acontece mesmo em momento de crise econômica, que o setor antecipou para 2018 a estimativa para a instalação de mais de 3.000 MW, já contratados por meio de leilões. Projetando, ainda para 2030, a possibilidade do Brasil figurar entre os cinco primeiros em potência instalada anual, um número que poderá representar mais de 40 mil MW, duas vezes o valor de um complexo hidrelétrico, por exemplo, e um faturamento de cerca de 100 bilhões.

Investimento seguro

Os números poderão ser ainda mais significativos. De acordo com a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), se todo potencial da geração de energia solar nas residências e comércios fosse aproveitado o país produziria 283,5 milhões de MW por ano, um volume equivalente ao dobro do atual consumo doméstico.

De olho nesse avanço, o setor atrai cada vez mais investidores e, como informa a Absolar, será responsável pela geração de 25 a 30 postos de trabalho por MW de energia solar fotovoltaica instalados em 2018. Os estados, que já investem na tecnologia, impulsionaram a economia local e os consumidores – residências e comércios – que adotaram o sistema, registraram uma redução de até 80% no valor da conta de energia elétrica.

Benefício que contribuiu para o aumento do número de consumidores que geram a própria energia: mais de 450% em 2017 – percentual que também destaca a utilização da tecnologia solar fotovoltaica.

A Aneel estima que até 2024, 1,2 milhão de unidades deverão produzir sua própria energia elétrica, por meio de sistemas de micro e minigeração distribuída, que permitem que qualquer residência ou empresa, conectados à rede de distribuição por instalações de unidades consumidoras, gere energia para consumo próprio: autossustentabilidade e consciência socioambiental aliada a economia financeira.

O processo de geração poderá ser também compartilhado – quando consórcios ou cooperativas utilizam a energia gerada para redução das contas dos consorciados ou cooperados. Ou mesmo condomínios residenciais e comerciais, em que toda a energia gerada poderá ser distribuída entre os participantes e a redução da conta aplicada ao consumo das instalações do próprio condomínio.

Esses números demonstram que o investimento em energia solar fotovoltaica é seguro e traz retorno financeiro. Para um crescimento ainda mais sustentável, o incentivo a mini e microgeração, por parte do governo, é um fator importante para o crescimento do setor e também para haja a diminuição dos custos para aquisição dos equipamentos e consequentemente, popularização do uso destas tecnologias.

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