GLAUCO DINIZ DUARTE – Ao passar por modernizações, usina Rio Vermelho conta com produtos e serviços da SMAR
Localizada em Junqueirópolis, SP, a usina Rio Vermelho está passando por uma ampliação que praticamente duplica a sua capacidade de moagem. Na realidade, trata-se do projeto de uma nova usina. Esta mudança começou a acontecer depois que o grupo multinacional Glencore, trading de capital suíço especializada em commodities agrícolas, adquiriu 70% da usina e iniciou um ambicioso programa de ampliação e modernização.
Neste trabalho na usina, está sendo usada toda a linha de instrumentos de campo produzidos pela SMAR, desde transmissores de pressão, temperatura e nível, posicionadores de válvula, medidores de densidade, até transmissores de posição, entre outros. No sistema de supervisão, todo o controle da planta está sendo assumido pelo SYSTEM302 da SMAR, o mais moderno sistema de controle do mercado.
A SMAR também está fornecendo todo o trabalho de engenharia e configuração do sistema, os painéis de controle, a instalação e montagem em campo, o comissionamento da instalação, a partida da planta e o treinamento de operadores e instrumentistas.
Eduardo Munhoz, Diretor Comercial da Divisão de Açúcar e Etanol da SMAR, explica que o projeto da usina Rio Vermelho consta da automação do Preparo da Cana, Extração e Moenda, Caldeiras 1 e 2, Desaerador, Tratamento de Caldo, Evaporação, Fábrica de Açúcar e Captação e Tratamento de Água.
Segundo ele, há dois aspectos que mostram a importância deste trabalho. “O primeiro é que a empresa que atua como EPC no projeto já é uma parceira de longa data da SMAR, que é a Equipalcool. O segundo aspecto é a firme decisão da direção da usina Rio Vermelho de investir em tecnologia brasileira para todas as partes deste projeto”.
Esta decisão vai desde os equipamentos pesados até os acionamentos. “E, o que é mais importante, todo o sistema de automação e controle adotado, que é totalmente projetado e produzido pela SMAR com tecnologia genuinamente brasileira, utilizando a mais moderna filosofia de controle, baseada em sistemas abertos e na adoção de controles distribuídos interagindo em rede com equipamentos, dispositivos e protocolos de comunicação que, ao integrar a parte de controle e a parte de acionamentos elétricos, acaba dando à operação o conceito de absoluta transparência e segurança na operação da planta”, reforça Munhoz.