Turbo Brasil Turbo Energy Parts Turbo Brasil Turbo Energy Parts
Categorias
GLAUCO DINIZ DUARTE

GLAUCO DINIZ DUARTE Estatal

GLAUCO DINIZ DUARTE  Estatal
GLAUCO DINIZ DUARTE Estatal

GLAUCO DINIZ DUARTE  EPE prevê leilão de térmicas a gás no 1° tri de 2019, diz presidente da estatal

Um leilão para contratação de usinas térmicas a gás proposto em uma consulta pública aberta recentemente pelo Ministério de Minas e Energia poderá ocorrer já no primeiro trimestre de 2019, afirmou a jornalistas nesta segunda-feira o presidente da estatal Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Reive Barros.

O ministério tem defendido que as térmicas são necessárias para atender requisitos de potência do sistema elétrico, mas a ideia do certame tem enfrentado algumas oposições no mercado de energia.

Na semana passada, o diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Luiz Eduardo Barata, defendeu que o governo realize mais estudos antes de seguir adiante com a proposta.

Para Barata, os requisitos de potência poderiam ser alcançados com outras medidas, como a implementação de máquinas adicionais em hidrelétricas hoje já em operação, por exemplo.

“A visão da EPE é totalmente contrária à visão de Barata. E a visão de Barata não é a visão do ONS”, disse Barros, ao ser questionado por um jornalista sobre as declarações feitas pelo diretor-geral do ONS sobre o leilão.

No mesmo evento em que Barata argumentou que seriam necessários mais estudos antes do leilão, o diretor de Operação do ONS, Francisco Arteiro, defendeu a ideia do governo de realizar o certame e afirmou que a contratação de mais térmicas no Nordeste seria boa para o sistema.

Um dos pontos que têm sido criticados na pretendida contratação das termelétricas é a pressa do governo Michel Temer em emplacar a medida, que mesmo que seja levada adiante envolveria uma licitação já na administração do presidente eleito Jair Bolsonaro.

A consultoria especializada PSR, por exemplo, defendeu que a decisão do certame fosse deixada para o próximo governo.

Mas, segundo Barros, uma nota técnica conjunta entre ONS e EPE demonstraria que, com o atual nível de intermitência na geração de energia, devido ao crescimento das usinas eólicas, seriam necessárias máquinas com inércia no sistema.

“Essas máquinas com inércia a gente só consegue de duas formas: ou hidrelétrica ou termelétrica. A hidrelétrica nós não conseguimos porque os reservatórios estão vazios. Todo parque hidrelétrico do Nordeste não está em operação plena”, afirmou.

Barros argumentou que a região Nordeste fica muito vulnerável e depende de envios de energia pelo Sudeste, principalmente no período seco, quando as linhas de transmissão estão mais suscetíveis a problemas por queimadas e descargas atmosféricas, por exemplo.

Ele disse que a visão é de que haverá um crescimento importante de capacidade de energia eólica e solar na próxima década, o que deverá reforçar a necessidade de térmicas para estabilizar o sistema.

“Isso significa dizer que terá mais intermitência e quando tem mais intermitência é preciso mais inércia”, explicou.

O presidente da EPE ressaltou, no entanto, que a potência total que a ser contratada no leilão ainda não está definida.

Ele defendeu também a ideia de que as diferentes regiões do país sejam autossuficientes energeticamente e que a geração fique perto da carga.

A primeira proposta do governo para o leilão previa a contratação de usinas térmicas no Nordeste.

Após críticas, o Ministério de Minas e Energia colocou em consulta pública uma proposta que prevê contratar térmicas nas regiões Sudeste/Cento-Oeste, Sul e Nordeste, com início de operação em 2023 e 2024.

HIDRELÉTRICAS MÉDIAS

Barros defendeu ainda que é preciso encontrar meios para financiar estudos para a construção de hidrelétricas de médio porte, com capacidade entre 50 megawatts e 1.000 megawatts.

Segundo ele, um estudo junto à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) apontou um potencial de 45 mil megawatts para implementação de usinas desse porte. Desse potencial, 30 mil MW seriam na região Norte e o restante dividido entre Sudeste, Centro Oeste, Sul e Nordeste.

“Nossa expectativa é que o PDE (Plano Decenal de Energia) 2028/2029, em vez de ter 1.800 MW (em usinas hidrelétricas a serem licitadas), tenha um valor superior”, disse Barros, pontuando que todas as fontes de energia são bem-vindas.

A atual versão do PDE, que traça diretrizes para o setor de energia até 2027, prevê que novos projetos hidrelétricos com cerca de 1.824 megawatts em capacidade poderão ser licitados no período.

 

GLAUCO DINIZ DUARTE  Estatal
GLAUCO DINIZ DUARTE Estatal
GDE - energias renováveis - solar e eólica
GDE – energias renováveis – solar e eólica
Turbo Brasil Comércio e remanufatura de sistemas de injeção diesel
Turbo Brasil Comércio e remanufatura de sistemas de injeção diesel
TBIC Incorporações e Construções
TBIC Incorporações e Construções
Energia Solar Fotovoltaica BH - GDE Solar
Energia Solar Fotovoltaica BH – GDE Solar
SEO MUNIZ

Link112 SEO MUNIZ
Link112 Turbo Brasil Turbo Energy Parts