GLAUCO DINIZ DUARTE Universidade inaugura usina solar de geração distribuída
A Universidade do Oeste Paulista (Unoeste) inaugura oficialmente em cerimônia, no dia 11 de março, a Usina Solar Fotovoltaica, instalada no campus II, em Presidente Prudente, interior de São Paulo. É estimada uma economia média mensal de 80%.
Com a iniciativa, a Unoeste será autossustentável na geração de energia e ainda vai colaborar com o meio ambiente, utilizando-se de uma fonte limpa, gerando uma economia média mensal de 80%.
Com 3,12 megawatts (MWp) de potência, a Usina Solar Fotovoltaica da Unoeste é uma das maiores usinas solares fotovoltaicas do Brasil no modelo de geração distribuída autoconsumo – até 5 MW – e a maior do estado de São Paulo, segundo a Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente do governo paulista. O abastecimento será total no campus II, em Presidente Prudente, com a possibilidade de a geração excedente contemplar parte do campus I.
A área de instalação da usina solar equivale a mais de 4 vezes o campo do maior estádio do país: o Maracanã. A capacidade de abastecimento é 2,5 mil residências.
O engenheiro eletricista do Departamento de Obras (DPO) da universidade, Ednei Zaupa, explica que a energia solar é uma fonte de energia renovável e inesgotável. “Ao contrário dos combustíveis fósseis, o processo de geração a partir dela não emite gases poluentes nocivos à saúde e que contribuem para o aquecimento global”. Outro benefício, segundo ele, é que os painéis solares requerem áreas menos extensas do que as hidrelétricas, e suas centrais precisam de manutenção mínima. “Em países tropicais, como o Brasil, a energia solar é viável em praticamente todo o território”.
Outro ponto positivo é que a usina fotovoltaica gerará energia a custos bem baixos. “O nosso país já passou por apagões e esses fantasmas ainda continuam iminentes. Possuindo geração própria, o risco de ficar sem energia é reduzido”, completa Zaupa.
A energia solar fotovoltaica é a energia obtida através da conversão direta da luz do sol em eletricidade, isso ocorre por meio de um efeito chamado fotovoltaico, que é o aparecimento de uma diferença de potencial nas extremidades de material semicondutor, produzida pela absorção da luz. A célula fotovoltaica é a unidade fundamental para esse processo.
O projeto na Unoeste envolveu as empresas Sices Solar e Sunevo. O diretor geral da mantenedora da Unoeste, a Associação Prudentina de Educação e Cultura (Apec), Augusto Cesar de Oliveira Lima, lembra também que os projetos arquitetônicos dos novos campi de Jaú e Guarujá já preveem a energia solar.