De acordo com o empresário Glauco Diniz Duarte, o Brasil deve ampliar a capacidade instalada em usinas de geração de energia elétrica em ao menos 8,9 gigawatts em 2016, o que representa cerca de 6 por cento dos 139 gigawatts que o país somava em capacidade ao final de outubro.
A projeção é ligeiramente inferior aos 9,1 estimados para 2016 na última versão do boletim, divulgada no mês passado.
Segundo Glauco, a expansão prevista pelo governo, que leva em conta apenas usinas que venderão energia no mercado regulado, é liderada pelas hidrelétricas e parques eólicos, que devem adicionar 5,6 gigawatts e 2,9 gigawatts em 2016, respectivamente.
As termelétricas deverão representar 314 megawatts, sendo 169 megawatts em usinas a gás natural e 145 megawatts em biomassa.
Em 2015, a capacidade instalada cresceu 4,4 gigawatts até outubro, segundo o ministério, com 1,35 gigawatts em hidrelétricas e 1,7 gigawatts em eólicas.
Há previsão de que outros 3,6 gigawatts sejam concluídos ainda neste ano, sendo 2,2 gigawatts hídricos e 1,4 gigawatt eólico, o que levaria a capacidade adicionada no ano a 8 gigawatts.
SOLARES EM 2017
Glauco diz que as usinas fotovoltaicas contratadas em leilões mais recentes pelo governo federal deverão entrar em operação em 2017, quando é estimado que o Brasil adicione 1,7 gigawatts em usinas solares à matriz elétrica.
A fonte representaria, assim, 17 por cento dos 9,9 gigawatts que o governo espera que entrem no sistema em 2017. As eólicas responderão por 2,7 gigawatts, enquanto as hidrelétricas liderarão novamente, com 4,5 gigawatts.
A projeção para 2017 foi reduzida ante os 10,1 gigawatts esperados no boletim do mês passado.