A implantação do sistema fotovoltaico permite você economizar na conta de energia (99% em alguns casos), te protege de aumentos futuros e reduz a poluição e desgaste do meio ambiente.
Este é o momento ideal para investir em um sistema de energia fotovoltaica. Seja para o seu negócio ou para a sua residência. Confira o porquê neste post.
A tarifa de energia no DF teve reajustes em 2018 de quase 20%. Desde 2013, o aumento foi de 100%. Além disso, desde 2015, todos os consumidores de energia no país estão sujeitos às bandeiras tarifárias, que nada mais são do que um reajuste disfarçado, que depende das chuvas. Considerando-se a média das bandeiras tarifárias do ano passado, para clientes grupo A (grandes clientes), houve um aumento médio mensal na tarifa de 5%. Já para os clientes grupo B (residências e comércios), o aumento foi de 3%.
Financeiramente, o cenário para investir em energia fotovoltaica está excelente. Um cliente grupo B no DF paga uma tarifa de R$ 0,75 / kWh, e a nossa energia está longe de ser a mais cara do país. Em alguns estados, investir em energia solar se torna uma questão crítica para redução de custos, seja da residência ou em um comércio.
O tempo de retorno para um cliente grupo B (conta amarela) com um consumo mediano já é menor do que 3 anos. Qual investimento te dá retorno de 30% ao ano? Se você instala o sistema de energia fotovoltaica com uma empresa competente e equipamentos de ponta, você tem um retorno financeiro que não tem dor de cabeça, nem imposto de renda, nem contrato trabalhista… E ainda produz a própria energia de forma 100% limpa.
Por que então investir agora?
Não sei se você sabe, mas as concessionárias de energia não ganham dinheiro com a venda da energia em si, mas com a sua distribuição (por exemplo, por meio da TUSD – Taxa de Uso do Sistema de Distribuição). A quantidade de imóveis que produzem a própria energia aumentou bastante (a geração distribuída só se tornou possível no país após a resolução 482 da ANEEL, em 2012). Os geradores de energia ainda representam uma pequena porcentagem da matriz energética e dos consumidores de energia. No DF, por exemplo, são menos de 0,01% as unidades consumidoras com geração de energia (cerca de 800 usinas solares no DF – mais de 100 instaladas pela Smartly).
Hoje, quando um imóvel com geração distribuída produz energia, parte desta é consumida instantaneamente pelos equipamentos ligados naquele momento. A outra parte da energia gerada é injetada na rede da CEB e vira crédito para ser consumido à noite, em outro mês, ou em outro imóvel do proprietário. Não há incidência de ICMS nesse crédito de energia. Portanto, 1 kWh consumido tem o mesmo valor de 1 kWh injetado. No final do mês, a concessionária mede o que você consome e o que injeta de energia. O seu consumo resultante, cobrado pela concessionária, vai ser o consumo final menos a energia injetada.
Do ponto de vista da concessionária, como um cliente grupo B consegue reduzir a conta de energia para o valor mínimo (cerca de R$ 55,00 + iluminação pública), elas acreditam que esse valor não paga o custo administrativo para manter o cliente conectado. Embora o consumo resultante do cliente seja próximo de zero, há um grande fluxo de energia, exigindo-se da rede elétrica, além de trabalho administrativo nas cobranças, medições, etc. Para que os consumidores que não são geradores de energia não paguem uma conta de energia ainda maior, as concessionárias defendem que os geradores devem pagar uma tarifa de distribuição. Qual será essa tarifa? Ninguém sabe ainda, mas é certo de que essa mudança irá ocorrer em 2019, quando a ANEEL vai atualizar a resolução 687/2015. Muito provavelmente, quem instalar o sistema fotovoltaico após a nova resolução terá um retorno financeiro pior do que quem instalou antes e “bebeu da água limpa”, já que durante toda a vida do sistema fotovoltaico, terá uma “taxa” a mais para pagar.
Preço das placas solares
Em 2018, o preço dos equipamentos do sistema fotovoltaico caiu sensivelmente. Apenas não caiu mais devido à alta do Dólar em relação ao Real.
Deixando de lado a cotação do dólar, especialistas dizem que o preço dos painéis tem subido e vai subir mais. Na China, por causa de alguns subsídios do governo que acabam no final do ano, a demanda interna por painéis está bastante alta. Na Europa, a maior parte dos painéis utilizados são de fabricantes chineses de alta qualidade (Tier 1 ou 2). Observa-se também um aumento no preço dos painéis nos EUA, devido às políticas de protecionismo. Globalmente, os principais fabricantes de painéis solares perceberam que não há como achatar os preços, em detrimento do lucro, de forma que o negócio fique insustentável. Tome como exemplo o caso da Yingli. Esta empresa já foi a maior fabricante de painéis do mundo. Patrocinou a copa do mundo de 2014 (quando seus painéis foram instalados no Maracanã e Mineirão) e então, praticamente quebrou.