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GLAUCO DINIZ DUARTE

Glauco Diniz Duarte Grupo GD – como fabricar placa fotovoltaica

Glauco Diniz Duarte Grupo GD - como fabricar placa fotovoltaica
Glauco Diniz Duarte Grupo GD – como fabricar placa fotovoltaica

Glauco Diniz Duarte Grupo GD – como fabricar placa fotovoltaica

Atualmente, a escassez de recursos naturais tem se tornado um tema bastante debatido, bem como a necessidade de investimento em modelos de desenvolvimento sustentável. No campo da geração de energia elétrica, é urgente que surjam novas propostas para diversificar as fontes tradicionais de produção energética. As células orgânicas são uma alternativa.

No Brasil, a necessidade de propostas alternativas é ainda mais evidente, pois o abastecimento energético da população advém fundamentalmente de usinas hidrelétricas, uma fonte geradora facilmente afetada pelas condições temporais de escassez de chuva, culminando num lamentável cenário de imprevisibilidade.

Por isso, hoje vamos falar de inovação tecnológica na produção de energia renovável e apresentar um centro de pesquisas pioneiro no Brasil em desenvolvimento de células fotovoltaicas orgânicas, a tecnologia OPV (Organic Photovoltaic, fotovoltaico orgânico). Saiba mais sobre o CSEM, conheça o produto inovador que vem sendo desenvolvido para lançamento em breve e que promete transformações profundas da forma como se gera energia no país.

Como células orgânicas podem inovar?

O CSEM, sigla para Centre Suisse d’Electronique et de Microtechnique (Centro Suíço de Eletrônica e Microtecnologia), é um centro de pesquisa aplicada privado, instalado no Brasil, que não possui fins lucrativos e que tem investido, num esforço envolvendo parcerias importantes, em inovação no desenvolvimento de uma estrutura para geração de energia a partir de células fotovoltaicas.

A ideia é que a tecnologia de ponta, fruto do trabalho do CSEM, seja transformada em produtos e serviços para viabilizar a produção de energia elétrica a partir de fonte solar, no Brasil.

Fazer a ponte entre ciência e indústria é um dos papéis assumidos pelo centro de pesquisa. O projeto desenvolvido consiste em eletrônica orgânica impressa, que corresponde a células solares orgânicas impressas numa espécie de plástico. Este, por sua vez, é compactado em forma de rolo.

O que são células orgânicas solares (OPV)?

São células feitas de polímero e plástico. São compostas de material orgânico, muito leves, flexíveis e semitransparentes. Têm potencial para captação de energia solar e podem ser instaladas em estruturas transparentes, como vidraças e janelas. Com a energia produzida, é possível alimentar computadores, telefones celulares e uma série de componentes eletrônicos dos automóveis.

Quais as vantagens das células orgânicas solares?

A eficiência dessas células na transformação de luz solar em eletricidade faz crer que elas seriam uma alternativa melhor em comparação às células solares de silício. E que implicariam menores custos e maiores facilidades na instalação.

A tinta de automóveis e alguns corantes de roupa já contêm moléculas semelhantes às moléculas de carbono dos polímeros orgânicos, material que compõe as células solares desenvolvidas pelo CSEM. Isso amplia o universo de possibilidades dessa tecnologia e aponta para a fabricação de materiais diferenciados por ela no futuro.

Produzir as células impressas em plástico rolo, através de baixas temperaturas e de materiais orgânicos, acaba reduzindo o impacto ambiental e os custos de produção.

Como funciona essa tecnologia?

A célula orgânica fotovoltaica corresponde a um tipo de eletrônica orgânica. O funcionamento se dá pela absorção e condução da luz, através de polímeros que atuam como condutores, para a produção de energia elétrica. O processo é possível por efeito fotovoltaico a partir da luz do sol.

Quais são as formas de aplicação?

Janelas de apartamentos residenciais ou de prédios corporativos podem ser transformadas em microusinas de eletricidade para abastecer moradores e funcionários.

Outra aplicação estimulante desse tipo de tecnologia fundamentada na inovação é estendida para a indústria automotiva. Como os painéis solares são compostos por células fotovoltaicas leves e flexíveis, nada impede que os tetos dos automóveis e ônibus contenham uma cobertura extra desse sistema.

Uma das ideias é aproveitar a luz solar para alimentar um exaustor no interior no automóvel ou ligar o ar-condicionado. Ainda que a economia advinda do aproveitamento da energia solar seja, em princípio, pequena, ao longo de um ano, por exemplo, pode acumular um valor significativo de combustível poupado.

Qual a importância desse trabalho?

O Brasil é rico em irradiação solar, o que significa possuir grande potencial para a geração de energia solar pelo sistema fotovoltaico. Nesse contexto, é muito bem-vinda a chegada de alternativas que incentivem a produção energética a partir de fonte solar, principalmente se essas alternativas demandam menores custos, menos impactos ambientais e facilidades de instalação.

O CSEM investe em pesquisa básica aplicada nos campos das nano e microtecnologias, por isso tem como foco a engenharia de sistemas que venham a ser implantados em diversos produtos para viabilizar, como é o caso da tecnologia OPV, a geração de energia solar.

Esse tipo de tecnologia desenvolvida no Brasil pode, inclusive, transformar o país num pioneiro do segmento.

Quais são as previsões?

As perspectivas para esse segmento tecnológico no país são as melhores possíveis. O CSEM Brasil tem conhecimento e experiência no desenvolvimento de protótipos. Possui também uma equipe muito bem qualificada, e de experiência internacional, atuando na produção piloto de microssistemas e eletrônica orgânica.

O cenário é ainda mais positivo porque o centro de pesquisa conta parcerias de peso, como o Governo do Estado de Minas Gerais.

Há uma estimativa de que essa tecnologia, quando aplicada aos painéis solares, tenha um preço menor que a metade do que custam os painéis tradicionais hoje.

O CSEM assume o compromisso da inovação tecnológica que pode impactar a geração de energia renovável no país e investe na construção de uma infraestrutura para produção de eletrônica orgânica, como a dos painéis de tecnologia OPV, que estará entre as melhores do mundo.

Quais são os desafios?

O principal desafio é trazer competitividade para esse sistema de geração de energia renovável. Isso é possível quando se consegue diminuir os custos. O objetivo da fabricação em território nacional é tornar esta solução para a geração de energia limpa uma alternativa viável, afinal, condiz com o modelo de sustentabilidade e é escalável.

Inovação é a saída para muitos problemas de infraestrutura enfrentados nas mais diversas situações, e com a geração de energia elétrica passa-se o mesmo. As células orgânicas fotovoltaicas são o estímulo que faltava para uma maior conscientização das possibilidades de geração de energia limpa e renovável no país.

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