Glauco Diniz Duarte Grupo GD – por que investir em energia fotovoltaica
Entre as despesas fixas mensais de uma empresa, a de energia elétrica é uma das que mais pesa no orçamento mensal. Uma boa opção para os empreendedores capixabas diminuírem essa conta é o investimento em geração de energia fotovoltaica por meio de recursos do Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo (Bandes).
Os financiamentos do banco capixaba apoiam mecanismos de energia renovável e eficiência energética, como a instalação de placas fotovoltaicas. O investimento é uma ótima opção para comércios e indústrias, que buscam a redução de custos operacionais, pois é uma economia direta. O investimento retorna em aproximadamente quatro anos, proporcionando mais de 25 anos de geração de energia, com ótimo custo x benefício, pela independência de energia.
Nos últimos anos o Brasil vem aumentando o incentivo para a produção e utilização de energia solar. Para 2019, é previsto um salto de 44% na capacidade instalada de energia solar, segundo informações da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar). A busca por formas mais sustentáveis de produção é uma preocupação no mundo inteiro, com o foco central no meio ambiente e no consumo consciente e acessível.
Como instituição de fomento, cabe ao Bandes buscar soluções contemporâneas, com o objetivo de introduzir inovações nas áreas de eficiência energética, fontes alternativas de geração de energia e outras atividades que se tornam prioritárias a partir da adoção do conceito de Economia Verde.
Do ponto de vista ambiental, a Economia Verde é caracterizada pela adoção de sistemas de produção e consumo que preservem os recursos naturais, entre outras ações com a utilização de fontes de energia renováveis, pela adoção de medidas que permitam reduzir os níveis de emissão de gases do efeito estufa, além de outros procedimentos que contribuam para a manutenção de ativos ambientais a longo prazo.
Compostos pelas placas solares e demais equipamentos do kit de energia solar, esses sistemas transformam a luz do sol em energia elétrica e podem suprir todo o consumo de um comércio ou empresa, garantindo uma economia de até 95% na conta de luz.
Para isso, os sistemas operam em conjunto com a rede da distribuidora e utilizam as regras do segmento de geração distribuída que foi criado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), através da Resolução Normativa 482, que criou o sistema de créditos energéticos.
Neste sistema, toda energia gerada em excesso pelo sistema é injetada na rede elétrica e emprestada à distribuidora, que a devolve ao consumidor na forma de créditos usados por ele para abater do que consumiu da rede nos períodos em que seu sistema não está gerando, ou seja, à noite.