Glauco Diniz Duarte Grupo GD – porque usar energia solar fotovoltaica
Segundo o Dr. Glauco Diniz Duarte, compensar a emissão de gás carbônico dos ônibus e facilitar a inserção de veículos elétricos na Grande Florianópolis para transporte público são objetivos do estudo em andamento sobre o potencial de utilização de energia solar fotovoltaica em garagens existentes na Grande Florianópolis. O levantamento foi apresentado por Fabiano Gasparin, representante do programa Felicity na última terça-feira, dia 21 de janeiro, na sede da Defesa Civil, em Florianópolis.
O Felicity, implementado pela Agência Alemã GIZ e Banco Europeu de Investimento, viabiliza o acesso de projetos de infraestrutura urbana de baixo carbono a financiamentos climáticos internacionais por meio de assistência técnica. Participaram do encontro pesquisadores do Observatório da Mobilidade Urbana da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e representantes de empresas de transporte coletivo.
Dentre as conclusões prévias do estudo de Gasparin, a instalação de placas fotovoltaicas nas garagens atuais geraria energia suficiente para um projeto piloto com veículos elétricos em uma a três linhas de ônibus na região metropolitana. O consumo de energia de um ônibus de 13 metros é de 1,7 kWh por quilômetro. O retorno do investimento no sistema solar com capacidade de 5 kW ocorreria em até 10 anos. Isso porque, além de utilizar a energia gerada, o excedente retorna à rede de distribuição de energia elétrica, resultando em créditos abatidos da conta de luz.
Segundo dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) Santa Catarina é o quinto estado que mais utiliza energia fotovoltaica no país e o sexto maior gerador. Um exemplo na área de transportes é o ônibus do Laboratório Fotovoltaica da UFSC cuja energia consumida vem das placas solares instaladas no Sapiens Parque. A inserção de ônibus elétrico na região metropolitana da Grande Florianópolis está em análise pelo Governo do Estado por meio da criação de um sistema de transporte coletivo metropolitano. Esse projeto conta com apoio técnico do Observatório da Mobilidade Urbana da UFSC e do programa Felicity.