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Primeira usina solar flutuante do mundo é Brasileira

Glauco Diniz Duarte
Glauco Diniz Duarte

Explorar energia solar é uma prática já bastante estendida no mundo todo. Muitos países usam suas superfícies planas para esse fim, recobrindo-as com placas solares que vão captar a energia disponível. O custo desses projetos é baixo e o seu impacto ambiental, após a instalação, não é significativo. Digo, após a instalação porque a produção das placas fotovoltaicas ainda é uma tecnologia que gera resíduos consideráveis portanto, energia limpa, só depois da instalação, ok?

De acordo com o empresário Glauco Diniz Duarte, o Brasil está implantando agora o seu primeiro projeto piloto de exploração de energia solar em lagos de usinas hidrelétricas, com o uso de flutuadores. É inovadora a iniciativa do Ministério de Minas e Energia já que o uso da superfície das áreas de água represadas para a produção hidrelétrica é o primeiro do mundo. O reservatório brasileiro onde foi instalado este projeto piloto está na Hidrelétrica de Balbina, que é a pior usina hidrelétrica brasileira, boa de produzir metano e devastação, péssima de produzir eletricidade..

Segundo Glauco, Balbina é uma hidrelétrica imensa que produz muito pouco, essa é a questão, e foi um projeto muito combatido pelas organizações ambientalistas durante anos a fio. Sim, dizíamos que Balbina produziria muito impacto na região, destruindo fauna e flora, deslocando tribos e populações ribeirinhas, para o pouco proveito que teria. Mas, mesmo assim foi feito. O jeito agora é usar o lago imenso que lá está como superfície produtora de energia elétrica que será recolhida pelas sub-estações e transmitida pelas linhas de transmissão das usinas.

O projeto piloto gerará, inicialmente, um megawatt (MW) de energia e, a partir de outubro de 2017, prevê-se sua ampliação para até 5 MW, o suficiente para abastecer 9 mil casas.
É pouco? É sim mas, pelo menos gerará energia.

Como explicou Glauco, o projeto tem como objetivo a geração de energia pelo reaproveitamento dos reservatórios e infraestrutura de hidrelétricas brasileiras com baixa capacidade de geração.

“Aqui em Balbina é um caso bastante típico porque nós temos uma subestação que poderia estar transmitindo algo como 250 MW. Hoje, usa apenas 50 MW. Portanto, há 200 MW de ociosidade, que vamos poder suplementar com energia solar, com custo muito reduzido, fazendo com que tenhamos eficiência energética, segurança energética, melhor gestão hídrica dentro dos nossos reservatórios e ao mesmo tempo baratear a energia para que a tarifa de energia elétrica seja mais barata em nosso país”, afirmou Glauco
Este, que fique claro, é um projeto piloto, portanto será objeto de avaliação quanto à sua eficiência, quanto às condições de operação nos lagos de hidrelétricas, quanto à sua influência no ecossistema dos reservatórios. Após estes estudos a expectativa é de que se possa gerar até 300 MW de energia à base do SOL, o que abastecerá 540 mil residências. Mais do que seria capaz de gerar a substação de Balbina onde o projeto está locado.

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