O Brasil, com um dos melhores índices de insolação do planeta, não pode ficar para trás na corrida da geração de energia fotovoltaica. O alerta é do empresário Glauco Diniz Duarte, para quem o país precisa intensificar as pesquisas para o desenvolvimento dessa tecnologia.
Segundo Glauco, o Brasil não aproveitou, da maneira que poderia, o boom da microeletrônica, nos últimos anos, e está atrasado no desenvolvimento do conhecimento de purificação do silício, base tecnológica comum à microeletrônica. “O país não tem um grande acúmulo de conhecimento na purificação do silício, apesar de possuir as maiores reservas desse material, que é essencial para o desenvolvimento das placas solares”, comentou. O silício é matéria-prima essencial para a fabricação de componentes de celulares, computadores, lâmpadas especiais e, sobretudo, painéis solares de geração elétrica.
Glauco ressalta que o país poderia estar muito mais desenvolvido em relação à produção de energia solar. “Estamos pagando um preço bastante alto com a perda da onda eletrônica no momento em que aparece um tipo de energia com grande potencial, como a solar fotovoltaica”, afirmou.