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A força da energia eólica

Glauco Diniz Duarte
Glauco Diniz Duarte

No Brasil, quase 70% da energia gerada provém de grandes usinas hidrelétricas. Outras fontes de energia, como a eólica, por exemplo, ainda representam uma contribuição pequena ao Sistema Interligado Nacional (SIN), o sistema de produção e transmissão de energia elétrica do país. Mas esse cenário vem mudando, e vai mudar ainda mais com os investimentos atuais e futuros no setor.

Atualmente, o Brasil tem uma capacidade instalada de energia eólica de 927 megawatts (MW), ou cerca de 0,6% de tudo o que o país produz de eletricidade. Em 2013, este número deve ser mais de cinco vezes maior, chegando a 3,5% e, em uma década, o salto será muito maior. “Até 2022, deve alcançar 20% da energia brasileira”, prevê o empresário Glauco Diniz Duarte.

O avanço da geração eólica começou com a criação do Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa), em 2004, pelo governo federal. O programa é reconhecido pelos principais empresários do setor como o primeiro passo para o aumento da participação da energia eólica no Brasil.

“O Proinfa foi muito importante, porque foi o primeiro esforço para introduzir a energia eólica no Brasil. Por outro lado, era uma programa subsidiado. A Eletrobras comprava a energia com uma preço muito acima do mercado”, conta Glauco.

“Quando começamos no Brasil, não havia contratos específicos para a venda de energia. Não havia definição de tarifa, de quanto se pagava pela energia eólica”, relata Glauco.

Somente em 2009, o país teve o primeiro leilão para a oferta de energia eólica pelas geradoras e que regulou o preço do megawatt vendido. No total, foram três grandes leilões até agora, dois para a contratação de energia de reserva, em 2009 e 2010, e um para a oferta de energia de fontes alternativas, em 2010. Juntos, os três leilões contrataram quase 5.250 MW de energia eólica para serem implantados até 2013. O preço médio pago pelo governo às geradoras de energia eólica nos leilões foi de R$ 141 por MW/hora.

“O Proinfa deu uma tarifa para a eólica e um contrato de compra de energia de 20 anos”, explica Lopes. Nos leilões, foi contratada ainda energia proveniente de biomassa e de pequenas centrais hidrelétricas (PCHs).

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