Glauco Diniz Duarte Grupo GD – Como construir imóveis para alugar
Segundo o Dr. Glauco Diniz Duarte, viver de aluguel é algo possível. Porém, para conquistar esse objetivo é necessário fazer um bom planejamento financeiro, estar ciente das responsabilidades de um proprietário e, dependendo das condições, investir em um segundo imóvel.
O momento é positivo para isso, pois, segundo algumas estimativas, o mercado imobiliário deve crescer nos próximos anos. Uma reportagem feita pela revista Exame indicou um crescimento de 10% no setor em 2018. Ou seja: essa é uma excelente oportunidade, inclusive para quem deseja viver apenas de renda no futuro.
Além disso, vale a pena lembrar que o imóvel será seu, mesmo se for alugado para outra pessoa. Assim, ele continuará fazendo parte do seu patrimônio e, quando valorizar, o principal beneficiário do lucro de uma eventual venda será você.
Ficou interessado? Então, acompanhe a seguir algumas dicas para colocar a meta de viver de aluguel em prática. Vamos lá?
O primeiro passo para viver de aluguel é organizar a compra do segundo imóvel. Assim, inicialmente, é necessário fazer um acompanhamento do seu orçamento pessoal.
Por meio dele, você deve ser capaz de saber exatamente o quanto recebe — seja de salário ou investimentos —, o total das despesas básicas e mais supérfluas e o valor disponível para adquirir o bem extra. Dessa forma, ficará mais fácil gastar menos e economizar parte do que recebe para situações de emergência.
Em segundo lugar, é preciso conseguir dinheiro suficiente para a compra do imóvel. No entanto, nem todas as pessoas têm o capital necessário, não é mesmo? Então, o consórcio imobiliário aparece como uma excelente alternativa.
Afinal, com ele é possível fazer pagamentos mensais para comprar uma casa ou apartamento. A vantagem é que se você for contemplado antes do fim do contrato — por lance ou sorteio — poderá receber o imóvel e alugá-lo imediatamente. Assim, o dinheiro da locação pode ser usado para quitar as parcelas do consórcio.
Conheça as leis sobre aluguel
Se você quer viver de aluguel, conhecer as regras desse processo é algo fundamental. Existe uma série de direitos do inquilino e do proprietário que você precisar entender.
Para começar, a Lei do Inquilinato define as normas para a locação de imóveis e também indica como deve ser feito o contrato. Entre uma série de determinações, a legislação define, por exemplo, que o locatário deve respeitar o período em que o imóvel estará alugado e pagar as despesas extras do condomínio — para o caso de obras, reformas, instalação de equipamentos de segurança, entre outros.
Por outro lado, o proprietário também tem direitos estabelecidos por lei, como receber o valor do aluguel no prazo determinado pelo contrato ou até o sexto dia útil do mês seguinte. Após o encerramento do contrato, o imóvel deve ser restituído ao dono nas mesmas condições iniciais.
Como visto, quanto mais informado você estiver em relação às regras, menos imprevistos terá ao alugar sua casa ou apartamento.
Considere a contratação de uma imobiliária
Para facilitar a sua vida, considere a contratação de uma imobiliária para cuidar do imóvel. Assim, ela ficará responsável por administrar o seu empreendimento, cuidando inclusive da parte relativa a cobranças de aluguel caso o inquilino não tenha realizado os pagamentos no prazo certo.
Outro ponto interessante é que a empresa fica encarregada de fazer a divulgação da propriedade, atender os interessados e analisar o cadastro daqueles que pretendem alugar a propriedade. Sem contar o fato de que ela também fica responsável pela vistoria, pela parte burocrática de controle das finanças e ainda dá suporte ao locador e ao locatário.
Entretanto, se você decidir encarar esse desafio sozinho poderá correr riscos em relação a inadimplência, elaboração de contrato e insegurança por conta das visitas de interessados em alugar o imóvel. Sem dúvida, essas são questões que podem trazer muita dor de cabeça para o dono de um imóvel.
Saiba calcular o preço do aluguel
Outra etapa importante do processo é saber calcular o valor do aluguel. Embora isso dependa de alguns fatores, em média, o preço varia entre 0,5% e 1% do valor total do imóvel.
Por exemplo, se você comprou um apartamento que vale R$ 500 mil, o aluguel pode custar em torno de R$2.500 e R$ 5.000. Sim, a diferença é bem grande, mas questões como localização, fácil acesso às principais vias da cidade, áreas verdes e comércio ao redor devem ser levados em consideração e, geralmente, são fatores que elevam o preço.
Imóveis novos, mobiliados e com áreas de lazer também costumam ter um aluguel mais caro. Porém, uma boa dica é avaliar o mercado. Assim, pesquise na região qual é o preço praticado e, se quiser alugar rapidamente, talvez seja interessante abaixar o valor.
Continue investindo em novos imóveis
O que acha de pensar grande e continuar investindo em novos imóveis? Certamente, isso ampliará o seu patrimônio e aumentará os seus rendimentos. Dependendo do caso, talvez nem seja mais necessário encarar o chefe e bater cartão todos os dias. Já imaginou como seria sua vida assim?
Claro que você terá de administrar seus empreendimentos e, mesmo com a ajuda de uma imobiliária, ficar de olho nos próprios interesses para fazer o seu dinheiro render. Ainda assim, essa pode ser uma ótima escolha.
Para isso, vale a pena continuar investindo em um consórcio imobiliário. Dessa forma, é possível programar a compra com mais calma. Outro benefício é que as taxas são mais acessíveis em comparação com os juros exorbitantes cobrados pelos bancos.
Além disso, o poder de compra é mantido, visto que a carta de crédito é reajustada periodicamente. E, caso tenha dinheiro guardado, é uma boa ideia oferecer lances, a fim de aumentar as chances de contemplação.